Ouça a voz de Deus!

A voz do SENHOR ouve-se sobre as águas; o Deus da glória troveja; o SENHOR está sobre as muitas águas. A voz do SENHOR é poderosa; a voz do SENHOR é cheia de majestade.

Pois ele manda, e se levanta o vento tempestuoso, que eleva as suas ondas… Então, clamam ao SENHOR na sua tribulação, e ele os livra das suas angústias… Então, se alegram com a bonança; e ele, assim, os leva ao porto desejado

Salmo 29:3-4; 107:25,28,30.

Durante uma conferência, um palestrante especialista na história de grandes exploradores, apresentou um filme rodado por ocasião da reconstituição da viagem de Magalhães, que descobriu a passagem entre o extremo sul das Américas e a Terra do Fogo, em 1520. A tripulação viajou em uma réplica da embarcação de Magalhães. Quando o barco chegou ao famoso estreito, a platéia estava maravilhada pelo espetáculo das ondas bravias cujo som era tremendo. Essa região, bem conhecida dos capitães navais, é uma das mais perigosas para a navegação devido à força dos ventos.

O palestrante comentou: “Em um lugar como esse, a bordo de uma frágil embarcação como essa, todos crêem em Deus.” A reflexão dele não chega a surpreender, pois o que o homem pode fazer quando os elementos estão descontrolados? Ele percebeu a própria insignificância e a majestade do Criador. Mas será que chegou às conclusões certas? Será que é normal clamar a Deus somente quando se está em perigo e se esquecer dEle imediatamente depois do livramento? Clamar a Ele quando as coisas desmoronam ou os obstáculos aparecem? Como você julgaria um homem que foi salvo da morte pela coragem de alguém e. depois que está em segurança, despreza e nem mesmo agradece a quem o salvou?

“Quem é sábio observe estas coisas e considere atentamente as benignidades do Senhor” (Salmo 107:43).