Ora, tudo isso lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos.Porque tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança.
1 Coríntios 10:11; Romanos 15:4.
Em um estande de uma feira de livros, um jovem pediu um exemplar do Novo Testamento. Ele não queria a Bíblia inteira porque, segundo ele, o Antigo Testamento era ultrapassado. Será?
Certamente o Antigo testamento pode nos surpreender: algumas de suas páginas foram escritas há mais de três mil anos. Mas o próprio Senhor Jesus nos ensinou como devemos lê-lo. Quando dois de Seus seguidores voltavam para Emaús muito desencorajados, Ele os consolava demonstrando como o Antigo Testamento se referia a Ele.
Se a Bíblia inclui dois “testamentos”, ela é, contudo, um só conjunto, tendo Jesus Cristo como tema. No Antigo Testamento, Ele é apresentado de maneira indireta por várias personagens (por exemplo, Isaque, José, Davi) e por tipos e ordenanças de adoração: o tabernáculo com o lugar santíssimo e todas as suas mobílias, os diferentes sacrifícios e festas.
No Novo Testamento, essas ilustrações e símbolos assumem seu real significado. Vemos Jesus em Sua humildade, Sua obra de redenção e Seu glorioso retorno. O Novo Testamento, portanto, complementa a dimensão espiritual do Antigo.
“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam” (João 5:39). Esse convite do Senhor se refere particularmente ao Antigo Testamento, pois o Novo ainda não havia sido escrito até aquele momento. Que Deus possa abrir nossos olhos para contemplarmos as maravilhas de Sua Palavra (Salmo 119:18).
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