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terça-feira, 12 de agosto de 2008

Outro Evangelho

"Mas digo isto: que tendo sido o testamento anteriormente confirmado por Deus, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não o invalida, de forma a abolir a promessa." Gálatas 3:17.

Entre os cristãos da Galácia havia homens que ensinavam que um cristão, embora crendo na obra de redenção de Cristo, também deveria guardar a lei mosaica que Deus dera aos judeus. Em particular, eles insistiam na circuncisão, sinal exterior do judaísmo. O apóstolo se opôs a tal doutrina veementemente. Ele ficou tão preocupado que escreveu uma carta aos gálatas de próprio punho, ao invés de ditá-la para que outro a escrevesse.

Mas qual é o problema? Afinal a lei não foi dada por Deus e Romanos 7:12 nos diz que a “lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom”? Não se pode simplesmente rejeitar a lei como se ela fosse inútil, não é mesmo?

O versículo de hoje nos dá a resposta correta para essa pergunta. Não podemos dizer que a lei já existente foi, por assim dizer, colocada de lado pela salvação através da fé. O que está sendo dito é que a promessa de um descendente dada a Abraão séculos antes da lei foi cumprida na Pessoa do Senhor Jesus Cristo. A lei, portanto, tem um lugar especial, bem fundamentado nos planos de Deus para provar a humanidade. No entanto, a promessa tinha a precedência, expressando a real intenção divina.

“Porque o fim [o término] da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê” (Romanos 10:4). Esse princípio não precisa de acréscimo. Ele já é suficiente. Nem circuncisão, nem costumes ou doutrinas humanas, nem guardar o sábado, enfim, tudo o que for adicionado a essa verdade é anátema (maldição), pois invalida a obra de Cristo na cruz. É um outro evangelho, evangelho de engano, cujo fim é a perdição (1 Timóteo 4:1).

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